"Uma obra de notável solidez estrutural e impressionante originalidade, com raízes profundas e gatilhos criativos. Sólida na forma, única na essência" - Lohan Dietrich (compositor)
O Dobrado Sinfônico nº 7 é uma composição de setembro de 2024, vem de um gênero musical antigo que tem a sua origem na tradição das bandas de música do interior do Rio de Janeiro. Alguns compositores conhecidos foram fundamentais para a consolidação deste gênero como Joaquim Naegele, Anacleto de Medeiros e Antônio Manoel do Espírito Santo. Trata-se de um estilo de escrever marchas genuinamente brasileiro, que tenho tentado desenvolver em termos de estilo e técnica. O grande desafio para mim é ir aos poucos incorporando novos elementos, abrindo assim novos caminhos e possibilidades.
Na mitologia grega Pegasus foi concebido da união de Medusa e Poseidon. Ele é fruto da comunhão perfeita entre a dimensão terrena e o Cosmos, entre a Mãe Terra e o Grande Espírito. Pegasus é a inspiração que chega até nós vinda dos céus, é a vitória da Vida sobre a morte, da continuidade que subsiste atrás das implacáveis mudanças.
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Assim como o Cavalo na tradição nativa norte-americana, Pegasus simboliza a definitiva liberdade, desprovida de qualquer limitação do espaço e do tempo. Ele voa entre os trovões, risca os oceanos com suas asas e visita as Casas Celestiais. Ele nos ensina a prevalecer sobre a sede das paixões e dos desejos animais para alcançarmos os infinitos poderes espirituais que jazem adormecidos em todos os seres humanos.
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Pegasus se relaciona com a torrencial corrente cósmica que verte sobre o planeta Terra. As existências individuais e limitadas pelas máscaras da personalidade são gradualmente dissolvidas na escuridão do Absoluto, que tudo unifica, que tudo integra. Pegasus conduz a consciência à unificação com o Princípio Supremo, quando a mente se liberta das contradições terrenas e ascende em direção à sabedoria divina.
Pegasus é a essência que vive na Eternidade...